sábado, 23 de maio de 2009

...To B! or not to B!

Se alguma fez fosse questionado sobre como é ir ao Céu e vir num curto espaço de tempo, provavelmente falaria de ti, tenho-te a dizer. (sorriso)
É incrível como conseguiste mexer com todos os meus sentimentos, de uma maneira muito peculiar, do nada Como é que em tão pouco tempo vi-te, conheci-te, gostei de ti, descobri coisas que, contra o que pensavam, fizeram com que me aproxima-se mais de ti, mais e mais. Mesmo! Não tens noção! (sorriso)
Nunca te consegui explicar o que sentia, o que me limitava. O que fazia com que tu corresses sempre mais à frente do que eu. No fundo, como se sente um anjo que nunca quis voar.
Tinha o corpo árido e ulcerado demais para poder acompanhar tudo aquilo me davas. Tudo em ti crescia. Eu, ficava pávido e sereno contando todas essas cicatrizes que me faziam lembrar de que o passado era (ainda) real.
Percorri o Céu e o Inferno. Fui demónio da minha própria cumplicidade. Enforquei anjos, trespassei criaturas e comigo caíram Damballa, Behemoth e Ahpuch.
Hoje*, levanto-me penosamente e louvo cada minuto que passei contigo. Agradeço a oportunidade que me deste de sentir o teu carinho, a tua amizade, o modo lascivo com que tu me olhavas e aquele teu sorriso… insolente.
Apareceste antes do tempo, …mas ainda bem que apareceste!

* talvez, o fim do tempo que precisava, para acreditar em mim e em todos!